Tatiana Barbosa Ferrari - Terapeuta Ocupacional

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Características do Transtorno de Processamento Sensorial

Transtorno do processamento sensorial (SPD), anteriormente chamado de distúrbio de integração sensorial (SID diz respeito a estímulos sensoriais


Tratamento para SPD geralmente se concentra em ambiente sensorial rico para a criança, incluindo textura, movimento e sensação profunda.
 Questões tátil  

Uma criança com SPD tem uma hipersensibilidade ao toque, reage com desconforto ou dor em relação a determinadas texturas de roupas,toalhas ou cobertor . Ele pode resistir a comer ou tocar certas texturas de alimentos.OU uma criança com menos sensibilidade ao toque pode machucar ou apertar a si mesmo, pode preferir alimentos excessivamente quentes ou condimentados ou tocar bastante em certas texturas.

Questões de vestibular

Transtorno do processamento sensorial vestibular causa dificuldade com as mudanças gravitacionais, movimento, equilíbrio e  posição no espaço. Uma criança com SPD pode ser nervoso em brinquedos suspensos balanços, escorregador, cama elástica ou esbarrar em brinquedos e mobiliário, caminha com cautela em situações aparentemente normais.OU uma criança com SPD pode saltitar, pular, correr não parece nunca ficar tonto,desajeitada e descoordenadas,  pouco habilidade motricidade fina e luta para aprender jogos ou atividades que envolvem movimentos específicos ou esportes.
Questões Oral

Uma criança com aversão a ir ao dentista,  luta com a deglutição determinados alimentos texturizados ou pastosos ou come muito agitado podem sofrer de transtorno de processamento sensorial.OU ele pode mastigar em excesso a comida, mastiga a camisa ou do cabelo ou coloca os objetos em sua boca.(fase oral ocorre até uma ano e meio)


Questões auditivos

Crianças com SPD pode queixa de sons. Ruídos do cotidiano, como um cachorro latindo, liquidificador, encerradeira, batedeira  podem provocar medo e ansiedade. Por outro lado, algumas crianças SPD podem não responder a barulhos altos ou ser incapaz de determinar onde um som se origina.
Fonte: Joannah Melo

Como ensinar o uso da tesoura e Cortar em linhas retas

Para crianças 4-5 anos que estão aprendendo manusear a tesoura. O manuseio da tesoura exigem lateralidade definida (destro ou canhoto), tipo de tesoura adequado para dominância manual e tamanho da tesoura para criança, habilidades finas dedos (indicador, polegar e dedo médio), força e destreza manual. Os movimentos cortar em linha reta pode ser uma grande desafio para as crianças com dificuldades habilidades motoras e percepção visual e espacial.


Dicas de como ensinar a criança manusear a tesoura e cortar em linhas retas

- Primeiro deixar a criança explorar os movimentos de abrir e fechar da tesoura
- Utilizar o papel cartão (maior feedback sensorial) para depois papel normal
- Fazer as linhas escuras e grossas
- Utilizar uma tinta relevo no contorno das linhas ou emborrachados.Quando a tinta relevo endurece, fornece para criança uma pista tátil quando vira a tesoura fora da linha
-Reduzir o tamanho (linhas de corte) gradativamente. Para criança adquirir maior precisão do corte

Fonte: Joannah Mello

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

10 dicas para ajudar no processamento sensorial em crianças com seletividade e recusa alimentar

                                                                               Ana Elizabeth Prado

Crefito 3/1670 TO


1-"Alimente o corpo" .
-valorize a experimentação do corpo todo integrado aos sentidos vestibular, proprioceptivo, visual e auditivo de maneira criteriosa. Isto faz parte do programa da terapia de integração sensorial e deve ser orientado para a família seguir a "dieta sensorial" necessária para cada criança.


-ofereça todo dia brincadeiras sensoriais que convidem a criança a explorar seu corpo e o ambiente de várias maneiras para conhecer e ampliar seu repertório sensorial.

2-"Mexa com as mãos". Um caminho para chegar a boca
 Favoreça momentos lúdicos prazerosos de exploração tátil com diversos materiais, comestíveis ou não. 
- massinha, argila, tinta. Papéis e tecidos com texturas diferentes que podem estar no ambiente e revestindo objetos que a criança usa no cotidiano



- farinhas, grãos, sementes, gelatina, mingaus coloridos, frutas.  Mexer em alimentos secos e molhados, sólidos e pastosos, podendo fazer "melecas", de acordo com as possibilidades da criança. Mas tenha por perto um pano se ela quiser se limpar a qualquer momento.




- faça brincadeiras de transformação junto com a criança: uma farinha que vira mingau. Uma aveia que vira um biscoito.
- brinque de achar brinquedos dentro de uma caixa com grãos. Use meias para brincar para fazer fantoches.


- brinque de faz de conta simulando alimentar bonecos, fazendo comidinhas sensoriais.

3-"Alimente os olhos".
-Muitas crianças com dificuldade na sensibilidade tátil começam a explorar os alimentos pelos olhos. Podendo ser uma forma de acomodação ao estímulo tátil.


-crie bons hábitos alimentares com a família que a criança possa ver o modelo das outras pessoas.

-mostre a preparação dos alimentos. De qual fruta se faz o suco?



-faça combinações divertidas dos alimentos para deixar a refeição convidativa. Para alguns pode ser interessante os alimentos de cores contrastantes. Pesquise e experimente.


4- "Respeite o tempo"
-sempre comece pelo que a criança gosta e consegue suportar. Se no começo ela só conseguir olhar e não tocar, respeite.
-ou se for preciso deixe comer os alimentos separados e em quantidade menor.
-para alguns é necessário um tempo maior e um certo modo para conseguir processar as informações.
-valorize sempre os mínimos progressos. Eles podem aumentar!

5- "Prepare a boca"
-antes das refeições, se for possível, estimule brincadeiras orais com cantigas e expressões faciais diferentes


-ofereça bolinhas de sabão, apitos ou outros brinquedos de sopro
-se a criança permitir faça toques com pressão na região oral
-use vibradores orais em contexto de brincadeira.

6- " Prepare para as mudanças"
-coloque algum elemento novo naquela brincadeira conhecida, de acordo com o nível e faixa etária da criança. Quanto mais ela aprender a se adaptar às diferenças mais terá recursos internos para amadurecer a auto-regulação.

7- " Prepare o ambiente"
-a partir do perfil sensorial da criança faça as acomodações necessárias ao ambiente para evitar momentos de desorganização.
-apresente cartelas visuais preparando a sequência da rotina. Elas ajudam a muitas crianças a preverem o que vai acontecer e acomodar uma possível ansiedade.
-deixe o ambiente tranquilo. Preste atenção ao que a criança não gosta além da comida. Por exemplo, para crianças que se incomodam com barulho alto não ligue o liquidificador no momento da refeição.

8- " Ritualize"
-deixe sempre definido a hora, duração e local da refeição. Que seja de preferência sentado à mesa, com os pés apoiados. Evite ligar a TV ou aparelho eletrônico.
-coloque regras claras. Principalmente quanto ao item de qualidade alimentar. Procure não oferecer líquido antes da refeição e nem guloseimas substituindo a refeição para não interferir no apetite.

9- "Valorize a independência "
-incentive a participação ativa da criança mesmo que por um momento seja possível só em curtos períodos. Tente favorecer a imagem e sensação do movimento de alimentar-se sozinha, fazendo junto com ela e organizando a ação.



10- " Prepare-se".
Não é fácil para algumas famílias. Busque em você uma atitude de auto conhecimento e aceitação do que for possível. Ao mesmo tempo alimente o vigor para continuar os desafios. Reserve um tempo para cuidar de você também.
Lembre-se: cada momento lúdico e de prazer é um passo para a autonomia, para qualquer um, no nível que puder ser!