Tatiana Barbosa Ferrari - Terapeuta Ocupacional

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A importância de capacitar professores da rede


Ser professor não é muito fácil, descobrir o modo de aprendizagem de cada um de seus alunos requer muito conhecimento, preparo, boa vontade e informação.
Olhar para cada criança  como se fosse única, entender a individualidade de cada uma é uma vantagem no processo de ensino-aprendizagem.
Ainda mais, quando em sua sala o professor tem aquele aluno dito de "inclusão"... o que fazer?
O mesmo procedimento!
Entender quem é esse aluno, quais suas possibilidades, quais suas dificuldades, o que ele realmente deve aprender, o que vai ser útil em sua vida, como adaptar o material para que esse aluno acompanhe a sala da maneira que ele pode e não da maneira que o professor espera, enfim, é um ato que só é possível quando não se tem medo e só não se tem medo quando se conhece.
Por isso a importância  de capacitar o professor, muitas vezes não é o professor que é resistente, mas na maioria das vezes falta a ele informação, falta ele se sentir seguro com o diferente para fazer com segurança a igualdade, enfim falta o professor conhecer o aluno, saber qual sua síndrome, quais as características que são específicas de tal síndrome e como ele deve lidar com esse aluno.
Daí a importância da escola estar aberta as equipes multidisciplinares, profissionais que atendem essas crianças em ambulatórios, consultórios, clínicas, que conhecem toda a especificidade das crianças com deficiência e pode oferecer cursos de capacitação, palestras e orientações, preparando o professor e estabelecendo parceria para que ele não se sinta só no processo inclusivo, desprovido de conhecimento nem de apoio para fazer com sucesso essa inclusão!

Um comentário:

  1. A informação e a vontade de aprender mais sobre as especificidades de cada aluno para construir uma escola onde o respeito às diferenças seja o promotor da real inclusão de todos os alunos realmente nos parece o único caminho, porém ainda temos que lutar contra o medo de muitos colegas de abrir o território fechado de suas salas de aula e de fazer alianças com os especialistas do atendimento clínico.
    Muitos professores acham que ao fazê-lo demonstram fragilidade e falta de conhecimento sobre sua praxis ou pensam que estarão delegando a outros as decisões pedagógicas que normalmente cabem ao professor.
    Para nós, professores que se apaixonaram pelo tema, inclusão, não se trata disso, mas sim de trocarmos esperiências, saberes e práticas que podem contribuir para o crescimento de todos os alunos, sem que para tal professores e profissionais da área clínica venham a confundir seus importantes papéis no desenvolvimento de estratégias de aprendizagem e superação de limitações por parte de seus alunos com necessidades educacionais especiais.
    Contudo acredito que aos poucos estamos vencendo as barreiras em prol da construção de uma escola de qualidade para todos.

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