Tatiana Barbosa Ferrari - Terapeuta Ocupacional

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

TDAH E ESCOLA


Antes de qualquer coisa, os professores devem fazer uma avaliação dos pontos abaixo:
  • Qual é a dificuldade mais importante do aluno portador de TDAH? O que mais atrapalha no desempenho escolar daquele aluno?

Ao conseguir responder essas perguntas, o professor cria melhores condições para traçar as estratégias que aplicará em sala de aula. Quando se conhece aquilo que de fato tem atrapalhado o bom desempenho de um determinado aluno fica mais fácil pensar em solução viáveis e eficazes.
Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que o portador é capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos disruptivos) e assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não desanime, observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar para fazer essa ditanção sobre o que é sintoma e/ou consequencia do transtorno daquilo que não é. Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem ser punidos!
Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento perfeito! Essa é uma dica de ouro! Independente de ser portador de TDAH, essa dica deve valer para todos e para todo processo de mudança importante. Para o TDAH é ainda mais válido porque os portaodres tem mais dificuldade em lidar com recompensas a longo prazo.
  • Não deixar flutuações de humor ou cansaço interferirem no trabalho de inclusão e agir da mesma forma mesmo quando as situações se modificam. Na implementação das estratégias de sala de aula o papel do professor é de extrema importância, é quase imensurável a diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fazer para seus alunos!!!
  • Todos os recursos abaixo podem e dever usados para as alunos portadores de TDAH. Construí-los de uma forma divertida e em grupo com os alunos ajuda ainda mais a engajá-los na importância de tais ferramentas.
    • Lembretes em agendas e/ou cadernos
    • Listas de tarefas
    • Anotações em provas e trabalhos
    • Quadro de Avisos e cronogramas, servindo como ferramentas organizadoras de horários e datas importantes.
    • Uma outra dica ainda dentro dessa dica é eleger juntos com os alunos alguns representantes para serem responsáveis por cada um desses recursos.
O importante é o resultado e não o processo. Esse é um dos conceitos da educação inclusiva que não pode ser perdido de vista. O ideal não é tentar encaixar a todo custo um aluno com especificidades em um modelo educacional que mais dificulta do que facilita o aluno portador de TDAH a desenvolver sua competência.
  • Conversar com a criança e seus pais sobre o método mais fácil de estudo em casa. Isso facilita muito a vida dos portadores. Proponha aos pais alguns “experimentos” de formas de estudos diferentes até que seja encontrada a mais adequada para aquele aluno, contanto que inclua uma programação de estudo com intervalos e assim não acumular matéria.
  • Ambientes com muitos distratores / estímulos externos devem ser evitados. Uma sala de aula deve contar apenas elementos necessários para a situação de aula daquele momento. Murais com muitas informações ficam melhor colocados nos corredores por exemplo. Músicas ou barulhos externos com frequência também devem ser evitados.
  • No ambiente escolar, evitar instruções muito longas e parágrafos muito extensos! Isso certamente será apreciado e facilitará o aprendizado de todos os alunos sem exceção.
    Por exemplo: Provas com enunciados longos funcionam muito mais como "armadilha" do que uma tentativa de escalrecimento da pergunta. Espaço entre as perguntas e clareza nas instruções são imprescindíveis para uma melhor realização de provas.
  • Uma boa forma de envolver todos os alunos e principalmente os portadores de TDAH é solicitar que um aluno a repita a instrução que você acabou de dar para a realização de uma determinada tarefa (alternância entre os alunos / aumenta a atenção de toda a turma)
  • Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas preferencialmente no início da aula, ou seja, as tarefas que demandem mais atenção contínua por um péríodo de maior devem ser priorizadas e assim serem feitas no início da aula.
  • Por exemplo: Provas deverão acontecer no primeiro tempo de aula. No último tempo o aluno já teve várias aulas, de várias matérias, que acabam funcionando como elementos de distração e podem prejudicar todos os alunos, especialmente os portadores desnecessariamente.
  • Conscientizar os alunos portadores de TDAH do tipo de prejuízo que o comportamento impulsivo pode trazer tanto para ele quanto para o grupo. Os portadores precisam se dar conta de que interromper a fala da professora ou a andamento das atividades pode ser altamente improdutivo para ele e para o grupo. Isso deve ser feito individualmente e de forma que não culpe o aluno. Apenas sirva como uma conversa esclarecedora. 
  •  Fonte: http://www.tdah.org.br/




quarta-feira, 13 de julho de 2011

DICAS BÁSICAS PARA CRIANÇAS COM AUTISMO



1. Trabalhe para a independÊncia de seu filho.
  • Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.

  • Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.
Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.

2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho.

A criança autista tem uma tendÊncia muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-ixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preerência.

Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.

Mas tente fazer disto uma forma natural de encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.

3. Ensine seu ilho a quebrar rotinas.
  • Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.

  • Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.

4. Frequente locais públicos com seu filho.

Se seu filho or pequeno, dê preerência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança - principalmente para ele -, como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.

Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele.

É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável.

Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.

Fonte: Autismo - Guia Prático (Ana Maria S. Ros de Mello)
Retirado do blog Terapia Ocupacional pediátrica

segunda-feira, 11 de julho de 2011



TERÇA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2011

OS PERSONAGENS DE INCLUSÃO DA TURMA DA MÔNICA

Segundo Maurício de Sousa, pai da Turma da Mônica, ter personagens com deficiência nas histórias é uma forma de promover a inclusão e, ao mesmo tempo, a diversidade.

A Turma já tinha o coleguinha Humberto, criado em 1981, que é surdo .Ele nasceu assim. Se comunica com a linguagem de sinais - LIBRAS Ele brinca e interage com os outros personagens como uma criança qualquer.
a Turma ganhou mais dois amiguinhos: Dorinha e Luca.

Dorinha, é a primeira personagem deficiente visual (cega) do desenhista Maurício de Sousa, recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão quando criança,lutou na vida e acabou se tornando um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowill, uma referência como instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.

Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” Segundo Maurício de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física.

Tati, personagem da Turma da Mônica, inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é tem Síndrome de Down. As pessoas que têm Down têm algumas características em comum - como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças. Mauricio criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.



André é o mais novo personagem com deficiência da Turma da Mônica. Ele é autista. Foi criado em homenagem a um sobrinho neto de Maurício de Sousa. Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.
                                                                JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL